terça-feira, 15 de maio de 2012

NUNCA MAIS...


Sempre que me lembro do passado é com alegria, satisfação, nostalgia. Tempos de uma boemia exagerada no bom sentido, noitadas loucas. Altíssimas farras regradas sempre a belas mulheres e muita, muita bebida.
Arrependimento? Ah! Isso nunca existiu. A vida é curta e é para ser vivida. E como já diria Claudio Baglioni em sua canção, interpretada também tão lindamente por Renato Russo (http://www.youtube.com/watch?v=M_ZB8GoXFp8): Lá vita è adesso! Ou seja, a vida é agora!!!
Era o velho período das descobertas, que, graças a Deus, sempre foram do bem.
O texto abaixo remete a isso, escrito na década de 90, vivenciava o exato momento, entre o retorno da boemia e a vida cotidiana.




Encontro o meu cálice
Solitário sobre a janela
Restos de vinho e desventuras
Misturados ao orvalho da manhã sincera
Triunfante dor de cabeça
Gosto de fel na minha boca
Que, distante dos beijos de outrora
Reza o perdão da minha fúria louca


(Jaguar Araújo, Junho 1996)

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