Sempre que me lembro do passado é com alegria, satisfação,
nostalgia. Tempos de uma boemia exagerada no bom sentido, noitadas loucas. Altíssimas
farras regradas sempre a belas mulheres e muita, muita bebida.
Arrependimento? Ah! Isso nunca existiu. A vida é curta e é
para ser vivida. E como já diria Claudio Baglioni em sua canção, interpretada
também tão lindamente por Renato Russo (http://www.youtube.com/watch?v=M_ZB8GoXFp8):
Lá vita è adesso! Ou seja, a vida é agora!!!
Era o velho período das descobertas, que, graças a Deus,
sempre foram do bem.
O texto abaixo remete a isso, escrito na década de 90,
vivenciava o exato momento, entre o retorno da boemia e a vida cotidiana.
Encontro o meu cálice
Solitário sobre a janela
Restos de vinho e desventuras
Misturados ao orvalho da manhã sincera
Triunfante dor de cabeça
Gosto de fel na minha boca
Que, distante dos beijos de outrora
Reza o perdão da minha fúria louca
(Jaguar Araújo, Junho 1996)
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