sexta-feira, 4 de novembro de 2016

À MUSA DE TODOS OS TEMPOS VI

À noitinha, navego em sons
Dissonâncias que ecoam teu nome
A suavidade dos teus passos
Vívidos como tua mocidade
Alegre sorriso inocente
Tua perversa imensidão
Que hoje, vislumbrei inalterada

Tua intacta cor de sapoti
Resplandecia, como se o tempo
Para ti, não existisse
Afeto e submissão
Surgiram freneticamente
Do meu coração adormecido
Que agora dança, solto, maduro, infantil.

JaguarAraújo, 04/11/2016

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