Poesia antiga, escrita há muito, muito tempo atrás. Lembro-me
dela ter sido inclusive publicada no “Jornal A Tarde” da época.
Saudade é bom, principalmente quando é sadia, amar é bom, quando
se sabe que nada é permanente e tudo tem o seu tempo certo.
Na prática do bem-estar colhemos frutos, uns são
replantados, outros consumidos nessa ceia farta da vida, que por ser
maravilhosa, deve-se saber aproveitar:
Ao entardecer
ressurge a coragem de fugir ao teu encontro
como nos idos de outrora
E no limiar de minh’alma deserta
emana o fogo da paixão, do desejo
que mina a minha sã consciência
trazendo lembranças de ti
Então, sinto como se pudesse tocá-la
sentir teu corpo, teu perfume
até mesmo o sabor dos teus lábios
ouvir tuas palavras
perceber teus mínimos gestos
vivendo assim
a fragilidade do meu coração
que não me perdoa
por ter deixado tu partiste tão breve
forçando-me a febre de viver
na eterna solidão
(Jaguar Araújo, em algum lugar no fim da década de 80)
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ResponderExcluirAi Que Saudade D'ocê
Fábio Jr.
Não se admire se um dia
Um beija-flor invadir
A porta da tua casa
Te der um beijo e partir
Fui eu que mandei o beijo
Que é pra matar meu desejo
Faz tempo que não lhe vejo
Ah! que saudade d'ocê
Ah! que saudade d'ocê
He! He! He! He! He! He!
Se um dia ocê se lembrar
Escreva uma carta pra mim
Bote logo no correio
Com frases dizendo assim
Faz tempo que não lhe vejo
Quero matar meu desejo
Lhe mando um monte de beijo
Ah! Que saudade sem fim
E se quiser recordar
Aquele nosso namoro
Quando eu ia viajar
E ocê caía no choro
Eu chorando pela estrada
Mas o que eu posso fazer
Trabalhar é minha sina
Eu gosto mesmo é d'ocês!