terça-feira, 3 de dezembro de 2013

SAUDADES

Poesia antiga, escrita há muito, muito tempo atrás. Lembro-me dela ter sido inclusive publicada no “Jornal A Tarde” da época.
Saudade é bom, principalmente quando é sadia, amar é bom, quando se sabe que nada é permanente e tudo tem o seu tempo certo.

Na prática do bem-estar colhemos frutos, uns são replantados, outros consumidos nessa ceia farta da vida, que por ser maravilhosa, deve-se saber aproveitar:


Ao entardecer
ressurge a coragem de fugir ao teu encontro
como nos idos de outrora
E no limiar de minh’alma deserta
emana o fogo da paixão, do desejo
que mina a minha sã consciência
trazendo lembranças de ti
Então, sinto como se pudesse tocá-la
sentir teu corpo, teu perfume
até mesmo o sabor dos teus lábios
ouvir tuas palavras
perceber teus mínimos gestos
vivendo assim
a fragilidade do meu coração
que não me perdoa
por ter deixado tu partiste tão breve
forçando-me a febre de viver
na eterna solidão

(Jaguar Araújo, em algum lugar no fim da década de 80)

Um comentário:

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    Ai Que Saudade D'ocê
    Fábio Jr.

    Não se admire se um dia
    Um beija-flor invadir
    A porta da tua casa
    Te der um beijo e partir
    Fui eu que mandei o beijo
    Que é pra matar meu desejo
    Faz tempo que não lhe vejo
    Ah! que saudade d'ocê
    Ah! que saudade d'ocê
    He! He! He! He! He! He!
    Se um dia ocê se lembrar
    Escreva uma carta pra mim
    Bote logo no correio
    Com frases dizendo assim
    Faz tempo que não lhe vejo
    Quero matar meu desejo
    Lhe mando um monte de beijo
    Ah! Que saudade sem fim
    E se quiser recordar
    Aquele nosso namoro
    Quando eu ia viajar
    E ocê caía no choro
    Eu chorando pela estrada
    Mas o que eu posso fazer
    Trabalhar é minha sina
    Eu gosto mesmo é d'ocês!

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