quarta-feira, 30 de outubro de 2013

BELAS PASSAGENS...

Algumas poesias são palpáveis, visíveis a olho nu. Principalmente quando criadas na plenitude do realismo da inspiração, e arquitetadas carinhosamente.
Apesar de sido construída em Setembro de 2006, hoje, anos depois, eu tive o imenso prazer de rever esta poesia...


Carne crua, nua
Perdida na cama
Ama de um olhar vagabundo
Mundo, esse meu foi embora
Hora, que passava depressa
Pressa, como ter nessa hora?

Linda e sutilmente perversa
Abriu a caixa de pandora
Ora, que lembrança porreta
Pensar que de amora
Era o gosto daquela boceta.

(Jaguar Araújo)

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