quarta-feira, 24 de julho de 2013

UMA HOMENAGEM AO BEM-ESTAR

Algumas pessoas sabem passear livremente em coração alheio, meio que sem destino, sem intenção, apenas aproveitando suavemente o caminho; outras simplesmente passam.
No meio dessa tortuosa e maravilhosa peregrinação, surgem seres atípicos, que intencionalmente não plantam nada, porém consegue ornamentar a alma desejosa com uma textura leve, perfeita, saudosa. Deixam sem querer um sentimento limpo, interessante, mas que não é amor: É bem-estar!


Cedo dormiste
E um encanto oculto
Exalavas d’alma pervertida
Uma paixão ardente, avassaladora
Brotara do meu amadurecido coração
Charme e acalanto
Nascendo ali, meio que sem querer
Por entre os ricos caminhos do teu corpo
Que, por ser efêmero
 Breve deixara deserto
O palácio que construíra para ti, em meu leito
De puro luxo e alucinação.


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