quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

BERLINQUE



Pássaros distantes, voantes
Quebra a monotonia deste horizonte pacífico
Submergindo entre as infindas ondas

Aqui, onde jazem as minhas aflições
Costumo sonhar com tempos tranqüilos
Sem infortúnios, sem lamúrias

E as noites escandalosamente escuras
Onde fogem as visões desta lonjura
Precipita o crepúsculo ilheiro

Surgem os manguezais e atlânticas matas
Onde habitam os meus fagueiros desejos
E as ostras, peixes, paixões e devaneios

(Jaguar Araújo, Agosto/2007)

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