sexta-feira, 6 de janeiro de 2012



E as ondas vãs se alastram
Por este infinito deserto de dunas e solidão
 Solidão de ti, da tua pele clara
Da tua vanguarda engraçada
Do refinado gosto do teu corpo
Juvenil, incandescente

Neste amplo espaço vazio do meu tempo
Ainda te quero da mesma forma
Com um amor inacreditável, tímido, desaconselhável
Que não tortura e nem alegra, mas encanta
Como a deliciosa passagem do édem
Das jazidas ricas do meio das tuas pernas.

(Jaguar Araujo, Janeiro/2011)

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