O amor é sol, é sombra
É água, é fogo, é luz
É lua minguante
São instantes
Contemplações
O amor é casa
É cama, é gozo
É imensidão
Pobre do homem que não ama
Não sente, não existe
É árvore, é fruto
É todo o conjunto
É aflição
É nada, é tudo
Meu mundo
Minha redenção
A TARA !
Gosto das putas fêmeas insaciáveis
Aquelas que aterrorizam
Aquelas inigualáveis
Gosto das mulheres que gozam
Aquelas desinibidas
Na pica ficam extasiadas
Amo-as!
Ha, felizes mulheres...
Quão deliciosas são despreocupadas
E soltam os seus cabelos
E raspam os pentelhos
E imploram a face ejaculada
Há Merda essa pudicas malditas!
Que negam uma mera siririca
E do amor não conhecem nada
(Jaguar Araujo, 1990)
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