quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ÀS MULHERES DE SALTO ALTO...


Lá do alto
Da copa do corpo
Do tronco das pernas
Eleva-se a fêmea
No salto alto
Que arrebita a bunda
Na raiz dos pés
A trotar, uma sinfonia única
Insistente...

Sonho vê-la deitada
Na cama, assim, de salto
Com a rosa aberta
Ansiosa por colher o fruto
Do meu caule
No seu ventre
A seiva!


(jaguar Araújo - 12/2010)

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