Ruas escuras, desertas
De homens e almas
Somente o frio freqüenta agora
Esses caminhos que a mim pertencera
Culpa deste inverno devassador
Da falta de agasalhos
De leite morno, de pão
Deste gélido coração
Não vejo à hora de ressurgir a primavera
Suas flores nítidas, embriagadoras
E o desejo intrínseco de renovação
Um novo aroma, a claridade
As acácias soltando sobre meus olhos
Fazendo meu espírito novamente laborar.
Jaguar Araújo, 08/2007
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