quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

NO TOBOGÃ DA TARDE

Texto escrito no início da década de 90, quando eu ainda fazia parte da “Cães de Guarda”, banda de Rock que infernizava a Liberdade com seus ensaios barulhentos, regrados a muito whisky J&B e cerveja(ainda bem, nada de drogas!!!) e era para fazer parte do repertório da mesma.
Não deu tempo, lembro que pouco tempo depois os compromissos amorosos fizeram a banda ruir; coisas da vida...
No entanto, anos após, lembrei-me da letra, na mesma ocasião, percebi o quanto ela era interessante, gostosa, atual.
Essa coisa de que, em determinados momentos de desejo, sem frieza, existem lances mais interessantes do que se preocupar com compromissos sérios e outras situações do tipo. O bom mesmo é aproveitar e se divertir; sendo que o prazer seja sempre recíproco.


Hoje eu vi o sol
No tobogã da tarde
Minh’alma estava tão só
Que não hesitou em te chamar
E você vinha simplesmente
Entre as nuvens da noite que estava para chegar
Logo você
Que já me acusou de tantas coisas
Mas, o que é a vida senão um poço de pecados ?
E quem mais conhece os meus desejos ?

(Jaguar Araújo)

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